Caminho Português - Ponte de Lima / Santiago Compostela - 2010 ( Ano Jacobeo )


    não faltes, já estamos a caminho...

    Já estamos a caminho de ficarmos recauchutadinhos, limpinhos e perdoados de toda a nossa carga pecaminosa. 
    Quem o disse foi o papa Calixto II, em 1119, que: "Todos os peregrinos que vão a Santiago de Compostela, em ano santo compostelano, ou seja, quando o dia de santiago, 25 de Julho, coincide com o Domingo, terão indulgencia plenária (perdão de todos os pecados)"
    O que tá dito tá dito!... Pronto!...  Acho que tem de se cumprir uns certos requisitos (mas isso agora não interessa nada) o importante é o perdãozinho da malta que se porta mal, neste sentido já iniciamos as etapas -1 e 0, as duas etapas em Aveiro, subordinadas à meditação interior com reflexão exterior à base de espirros. Fez-nos muito bem... tamos muito melhor, espirrar faz bem.

    Ápriori, podia ser uma banda de cordas. Mas não é. É um grupo com muita corda para subir o caminho, a pulso, ou escorregar pelo caminho, abaixo, que estica a corda pá borga e pá roupa, e na corda bamba, concorda, às vezes, com coisas sérias. Um grupo cordato de personalidades bem conhecidas da vida publica nacional, internacional e estrangeira a saber: o Paulo, o Carlos, o Alex, a Ana, o Pedro, o Zé e o Ulisses, que vão dar corda aos patins desde Ponte de Lima até Santiago de Compostela.

    Etapas menos um e zero
    Aveiro – Bar Conceitos e Ramona
    Etapas de conceitos e sem preconceitos, no âmbito do conhecimento contemporâneo, (esta ficou bem) do uso experimental das cordas vocais, no interesse colectivo de sabermos quem somos, o que fazemos, para onde vamos, quem nos chama (o empregado pa pagar), quando partimos, o que levamos... assim sucessivamente, com mochilas, sonhos, brindes e principalmente.

    não faltes, já regressamos...

    O Nosso Caminho Jubilar

    Eu gosto muito dos caminhos de Santiago. Tenho amigos que também gostam muito dos caminhos de Santiago. Os estrangeiros lá de fora também gostam muito dos caminhos de Santiago. As pessoas que andam pelos caminhos de Santiago chamam-se peregrinos, mesmo que o não sejam, não faz mal, chamam-se peregrinos na mesma.
    Os caminhos de Santiago segundo o Aléquece (um canadiano natural de Aveiro) são caminhos a subir e a descer com segmentos de rectas, curvas apertadas e desapertadas, nos intervalos, e é só seguir as vieiras ou as setas amarelas e pronto, já tá, não tem nada que saber, nem entende porquê tanto alarido…


    De Aveiro a Ponte de Lima o caminho é muito bom e feito no comboio e na camioneta. A partir de Ponte de Lima o caminho, com excepção das subidas e descidas, é “Português Suave”, sem filtro...a pé.
    Os caminhos de Santiago são todos para lá, porque se fossem para cá, já não eram para Santiago, às vezes, quando aparecem cascatas, são um bocadinho pó lado.



    Sinais Jubilares no nosso caminho

    A menina

    Uma coisa que gosto muito nestes caminhos são os sinais, não os do trânsito, mas os outros e há alguns muito giros, e muito bem situados, nas costas, nos ombros… mas os que interessam para aqui são aqueles que se revelam no caminho jubilar… A quem os consegue ver! … Um exemplo disto (e que ninguém viu à 1ª) é esta família, composta de seis marmanjos e uma menina. A menina, não apareceu por acaso, é o sinal que testa a condição masculina pa não descambar, na linguagem, nas tascas, nos tascos e afins. A menina é o ponto de equilíbrio entre o profano e o divino…mas só durante o caminho é que vimos a coisa…Cá pra mim, isto tá tudo ligado…


    ... e a menina no meio atenta aos marmanjos


    A vontade de chegar

    O, ainda, Pedro partilhou com a Caçolada um momento muito importante da sua vida,  e pediu segredo... (agora me lembro,  não pagou nada!...) Depois deste segredo o Pedro,  demonstrou uma vontade ferrea em chegar a Santiago que nem vos digo... Era o fugitivo do dia e  todos os dias, metia a quinta pesada (como nas biclas), saia do pelotão em passada uniformemente acelerada e zás... aquilo não era ele, era alguem por ele... e para o apanhar...ufa...o pelotão não tinha descanso... Nós também tinhamos vontade de chegar, mas com visita e oração aos  templos do caminho, como mandam as regras da doutrina...  Felizmente que chegamos em pelotão a Santiago. Cá pra mim, isto tá tudo ligado...

    ...veem aqui o Pedro? Não!... já lá vai, desmandado...


    Os templos vermelhos

    O que eu gostei também muito nos caminhos deste ano jubilar foram os templos vermelhos. São templos voadores, (tão giras as asinhas) aparecem com o calor em bolas de fogo, arrefecem a temperaturas fresquinhas e só são vistos nos anos jubilares, para nos alimentar a alma, o espírito e a subida da Labruja... Cá pra mim isto está tudo ligado…













    Os templo móveis

    Também gostei muito do novo templo móvel. Diferente do anterior mas muito bonito. Agora temos dois templos móveis designados, por:  tuga e galego. Este novo templo vem dar abertura a um espaço ecuménico ( a todas as confissões)… E tá certo!... Cada um tem os seus templos e as suas orações, não se deve obrigar a que todos tenham que ir a um só templo e a orar a mesma oração…É o que vos digo, isto está tudo ligado…

    O novo galego
    O velho tuga
















    Templos Fixos

    Os templos mais conhecidos e usados de uma forma permanente, continua e que são o centro da oração por excelência, de todas as confissões com e sem gás. São os templos fixos. Desde a idade média (aqui qualquer coisa a ver com a tradição vem sempre da idade média) continuam a sua acção pastoral, no apoio aos rebanhos, pastores e outros…É o que vos digo, isto está tudo ligado…




    Hino de louvor  

    O canto, quando bem cantado e tocado pela pinga, pode dar um bonito e singelo hino de louvor. Sem sabermos uma nota, um acorde (tirando o canadiano) por obra e graça da inspiração nos templos vermelhos surge a banda musical e cantoral, “Caçola Band”, com a missão de glorificar o caminho. E, o milagre aconteceu com o hino de glória e louvor dedicado ao Tiago, intitulado “O Fogo de Compostica”… É o que vos digo, isto está tudo ligado…


    O muro das labrujices

    Rubiães, está no centro do mundo do caminho jubilar. A chegada foi dramática, um verdadeiro teste espiritual às nossas capacidades e propósitos. Aqui começamos a sentir os primeiros sinais de purificação da alma (do corpo foi mais tarde) quando inesperadamente, o ainda Ulisses, se debruça sobre “ o muro das lamentações de Rubiães” e seguido pelos demais iniciam-se uma série de lamentações, labrujices e outras ices, porque os templos móveis nunca mais chegavam, nem o presidente da junta pa nos dar os colchões....É o que vos digo, isto está tudo ligado…

    O murinho das labrujices no albergue de Rubiães
    A Quadriplicação do Vinho

    Mas isto não fica por aqui, ainda não refeitos com tantas emoções, e mais um sinal, ainda mais glorioso e mais bonito: “A quadruplicação do vinho em Rubiães”, de uma garrafa passamos a quatro. Já estávamos apreensivos com os sinais dos templos vermelhos, do muro das lamentações, agora com este feito da quadruplicação do vinho, começamos assimilar, com maior lucidez, os sinais reveladores de que o nosso caminho era mesmo jubilar…É o que eu vos digo, isto tá tudo ligado…

    2º pack com pucaro incluido
    1º pack com pucaro incluido












    O sonho colectivo e o ditado do caminho

    Ao cairmos numa reflexão profunda no colchão associámos este sinal das botelhas ao antiquíssimo ditado do caminho, cuma pipa de anos, (vem da idade média): “Com pão e vinho se faz o caminho”…
    Os sinais eram tantos e tão reveladores da nossa manifestação de fé que na continuação dos roncos com sonhos incluídos, vimos:
    “…anjinhos, muitos anjinhos…com asinhas cor de grená, bochechas rosadinhas e nariz vermelhinho, tocavam delicadamente, com uma varinhade de videira nas pedrinhas do caminho e… ploc… nascia aí uma garrafinha com flechinha… outra varinha noutra pedrinha e ploc… outra garrafinha… e assim sucessivamente.
    Pela acção do espírito o sonho era real… Não vimos os anjinhos, mas vimos “as garrafinhas com a flechinha”.
    Sinal de que fomos os escolhidos, para degustar e aprovar o vinho do caminho jubilar… É o que eu vos digo isto tá tudo ligado…

    ...tantas e tão lindas!...
    Nasce a familia Caçolada

    O que eu gostei também mesmo muito, foi o sinal da família. Tudo começou, não como em Babel, mas com o peregrino Carlos a quem foi chamado de João, e assim sucessivamente trocamos os nomes "dunszaoszoutros…" Isto não é por acaso. Se é João, é Caçola, assim aparece a família deste ano jubilar “ A Família Caçola” (padroeiro do nome original Apriori). E até à derradeira pegada o único nome que se foi alterando progressivamente foi o do peregrino Carlos. Saiu de Aveiro com o nome Carlos e regressou com o nome: João Carlos Jorge Côdea Caçola...Isto está tudo ligado, é o que vos digo.

    Ora aí está a Caçolada e a menina no meio, sempre atenta

    Ele mesmo é um sinal

    O peregrino (não sei se o é) João Carlos Jorge Côdea Caçola, (Cajó), ele mesmo, é um sinal deste caminho…O espírito no meio de nós. Então não é que pela primeira vez que se mete nestas vidas peregrinas, nem um ai, nem um compeed, nem uma bolha… aquilo não é normal... Segundo o João Alex Caçola, só se encontra explicação, como um chamariz divino para voltar no próximo ano e, aí sim, vai ver o que é bom pá tosse, com os pezinhos carregadinhos de bolhas como aquelas saquetas de plástico ca malta gosta de estoirar ploc…ploc…ploc…ploc…ploc… (também, um peregrino que não sabe utilizar um compeed nem é peregrino nem é nada…) É o que eu vos digo, isto está tudo ligado...


    A primeira tentação veio do Texas.

    Só faltavam estes!.... Do Texas, EUA, vieram dois sinais tentadores, vestidos de pastores. Quer dizer um era pastor o outro andava a treinar… Este, o mais maçarico, mal viu a menina espalhou-se logo ao comprido… Já não dizia coisa com coisa e o caminho dele já era… Nós, finos, vimos logo que aquilo era um sinal de tentação com objectivo de destruir a família… Tomamos as devidas cautelas e caldos de galinha, utilizámos uma estratégia muito boa, sem ferir susceptibilidades e sem darem por isso, todos a  assobiar com nariz no ar, afastamos a menina daquela teia americana e mantivemos o nosso espírito e compromisso jubilar…


    outros jubilares do caminho sem americanices
    A segunda tentação nasce no seio da familia

    Ainda bridavamos ao nosso feito, cos Américas, e caímos que nem uns tansos, uns tótós,  uns abéculas, uns bananas na 2ª tentação. Foi o descalabro, ingenuamente embarcamos nos desígnios de uma nova tentação. Sem a menor hesitação, todos, sem excepção, aceitamos em realizar um caminho profano, quiçá herege, designado por Paris–Dakar, logo que chegássemos a Santiago. Entusiasmadíssimos com este caminho, iniciamos logo a elaboração de um regulamento. Até a menina caiu nos desígnios da tentação. A expectativa era enorme… tácticas, fintas e já algumas negociações bilaterais para vencer o caminho. O ambiente estava ao rubro… já ninguém se lembrava do caminho jubilar…nem dos sinais do caminho…
    Pois!... Um sinal que mete corrida com pinga, o tuga esquece logo tudo. A condição masculina lusitana é muito vulnerável à pinga e outras coisas…a partir deste momento, todos os dias surgiam novas táticas, sitemas de jogo…e tudo a afinar as máquinas…É o que vos digo isto está tudo ligado...

    Antes de Caldas de Reis, templo fixo Eiras, brinde ao Paris-Dakar
    Sinais de Evangelização

    Outra coisa muito importante nestes caminhos são os vestígios da História de Portugal. Gosto muito de História de Portugal. Depois da evangelização levada a cabo pelo Tiago, quem andou também por aqui, mas a espalhar bofetada, biqueirada e à murraça, outra forma mais convincente de evangelizar, foi o D. Afonso Henriques. Das conversas históricas entre o João João Caçola e o Cajó, ficamos a saber que por pouco que Santiago de Compostela não é em Valença. É que eu vos digo, isto tá tudo ligado.

    A cabaça de D. Afonso Henriques
    Enviados para Servir

    Outros enviados (de pópó) para a missão foram os mensageiros do serviço e da boa vontade, que andam em penitência (sabe-se lá porquê) a ajudar quem precisa com tendas e comida. O Bruno, carregadinho de tendas, (deve ser familiar do Kadafi), veio á frente… depois o Miguel, a Marta e a Diana. Apriorianos convictos e, escuteiros do CNE, (eles) não fizeram mais que a sua obrigação … e é melhor ficarmos por aqui… É o que eu vos digo, isto tá tudo ligado…




     








    Chegada a Santiago

    Mas o que nós queríamos mesmo era a limpeza dos pecadinhos todos, a indulgência plenária. É assim como que ficares com a folha limpinha, sem rasuras… e depois ir aguentando o mais que puderes para não cair em tentação… Mas para que tal acontecesse, tínhamos de passar a porta santa, assim uma espécie de ultimo sinal, e aí a coisa piava mais fino… Segundo o João João Paulo Caçola a passagem era individual e tínhamos de aguardar, no meio da porta, onde descia uma luz branca sobre ti e aparecia escrito por cima da porta: “- processamento em curso”( como no PC) do historial de cada um…
    Caso não estivesse em condições acendia a luz vermelha, com sirene incluída e uma voz metálica a dizer: - “Já foste. Queres uma indulgência plenária? Queres? Então volta em 2021. Xau."

    ...a chegada, que lindos!...
    A hora plenária

    Felizmente que estávamos todos em comunhão uns com os outros e com a sinalética recebida no caminho, (ainda não constava nos ficheiros o Paris-Dakar ) com a excepção de um que teve-se de fazer “RESET”, passou à segunda, ficamos tão limpinhos, tão limpinhos que até apareceram umas aureolas branquinhas em cima das nossas cabeças, dando-nos um ar celestial, calmo e tranquilo para ir falar a quem nos chamou ali… á casa do Pai.
    Não dizia que isto estava tudo ligado’

     ... Oh... eles todos juntinhos a micarem a "porta da verdade"... o fugitivo até se esconde...

    Ai...Ai...agora é que vão ser elas...
    Nem uma hora depois de sairmos da catedral e a resistência á tentação (a carne é muito fraca, mas bonita…) começou a ir a baixo e as aureolas já eram, ploc…ploc.. ploc…ploc…ploc…ploc… só a da menina não estoirou…
    Os marmanjos começaram logo a arranjar motivos para 2021... enquanto aguardavem pelo certificado de qualidade da fé (a compostela) no caminho jubilar e nos templos...
    tão sossegadinhos...

    Sinais de Aveiro na Oficina do Peregrino em Santiago
    Em 2006 um moliceiro, em 2010 o homem do moliceiro

    O enviado das terras de Napoleão

    O "200 dias ou 200 passos" é um amigão de longa data, com ligações a esta família. Sabe-se lá porquê, talvez por estar carregadinho de pecados até aos ossos, deve ter pensado: - Se vou fazer o caminho portugues, com eles, chego á porta santa e chumbo... Alem de ser uma vergonha pessoal, a minha imagem paroquial, ecológica e social fica nas ruas d’amargura, não pode ser!... Vou é jogar pelo seguro e vou é fazer o caminho francês, sempre é mais imponente e importante e de certezinha, mesmo que ande de vez em quando de camioneta, é o suficiente para passar a porta santa sem a sirene tocar…
    O que nós vimos, é que o 200 dias estava em Santiago a receber-nos… gostei muito de lhe dar aquele abraço……
    Estava assim um bocadinho pó combalido e meio tantan, mas isso passa…E acaba aqui a conversa porque se não foi com a Caçolada não podemos perder mais tempo com o 200 dias, se quiseres saber o que andou a fazer, carrega aqui, mas é tempo perdido :)... não é nada vai lá ver :)


    olha aqui  o "200 dias" a recompor-se...
    A tentação do Paris-dakar

    Contrariamente ao previsto e delineado, iniciamos este caminho sem fulgor, apáticos, sem pujança e espetámo-nos logo na segunda etapa, das 2O que tinhamos previsto para o Paris – Dakar da Caçolada. Motivos: - Excesso de planificação e não respeitámos os sinais...
    Só o fulgor e a determinação do João João ao malhar de penalty um xupito dos grandes foi o o momento alto da noite... e não contente com o feito, foi a uma farmácia comprar uma sandálias romanas...

    o inicio em Paris...

    La Lliga, 2ª etapa e ultima. Onde temos o xupito, em 1º plano, sem o concorrente

    era aqui que deviamos ter chegado, nem que fosse de gatas... uma vergonha...

    O arrependimento e o sinal do perdão

    Cabisbaixos, envergonhados, arrependidos e com os carros empanados, o destino eram as boxes do Cancelas (campismo)... Mas, ao passarmos na Praça do Obradoiro recebemos o sinal de quem perdoa e presenteou-nos com o ensaio geral do fogo preso, sem fogo, preparado para a noite de 24 de Julho.
    Mesmo sem os puns (dos foguetes) tivemos o previlégio, quase em exclusivo de assistir  a um magnifico espectáculo.... É o que eu vos digo, isto está tudo ligado…

    o ensaio geral do fogo preso (sem puns), pá Caçolada arrependida

    Dia 24 de Julho.

    10 da matina. As ruas de Santiago estavam cheinhas de montes de peregrinos, gente alegre, sem bolhas, sem queixas, sem ais… Gente divertida, de todos os cantos do mundo, aguardava a entrada pela porta santa e para a oficina do peregrino. Um espectáculo do camano e de juventude… sinais de que a malta tá atenta aos sinais da espiritualidade, que continuam a ser um bom e forte motivo para irmos ao encontro do que nos leva ali…
    12 da matina. A missa do peregrino. Outro encontro com Deus.
    (O canadiano disse que o Botafumeiro este ano foi um bocadinho aldrabado, assim pó pouco tempo... E, embora bem cantada, sentimos a falta da voz daquela senhora que fazia os cânticos na missa do peregrino. Hábitos...)

     
    ...é o que eu vos digo, isto tá tudo ligado
    16 da Tardina, Praça do Obradoiro, distribuição de prémios jubilares.
    Prémio "Garrafa Scania" (era uma garrafa normal, só que um camião scania sentou-se em cima dela e ficou espalmadinha), para a menina, Ana João Caçola, pela dedicação, esforço e empenho na união da caçolada.
    E a praça a encher…
    Prémio "Cabaça Piston d'Ouro" para o João João Caçola pelo primeiro lugar no Paris-La Liga (Dakar).
    E a praça a encher…

    Prémio Canivete Jubilar, para o Bruno, amigo do Kadafi, que armou um 31 de tendas no Cancellas...
    E a praça a encher...
    ...e mais umas conversas, umas risotas, uns copos, uns bocadillos e outras coisas que tais e a praça tá cheia....


     

    adoro a garrafinha scania... tão espalmadinha...oh, é tão gira....
    era o sonho da minha vida ganhar este troféu... e logo na 2ª etapa...

    O Fogo de Compostica

    O espectáculo vai começar…nariz no ar, boca aberta, ahhhhhhh… espectáculo…. heiiiiiiiiiiiiiiiii… tchhhhhhh...foscasse que espectáculo…. tssssss... pum…pum…pum…pum.pum.pum.pum….impressionante...pum…pum…heiiiii…é o “Fogo de Compostica”…. (gostei mais o ano passado)
    Caminhos de Santiago... isto ta tudo ligado...
    Sinais Interiores

    Os sinais interiores são aqueles,  interiores... E como são interiores, é uma porra, estão lá dentro, não se conseguem ver... è uma chatice, mas não se pode fazer nada… é assim… Bem gostava de ajudar mas não sei mais... Se quiserem saber algo mais sobre estes sinais, vão a Santiago, falem com o Tiago…

    Um agradecimento especial a quem nos proporcionou este caminho.
    Obrigado Tiago!... (sim, depois de isto tudo, já é tu cá, tu lá…)



    Ops!... Afinal tá tudo desligado!...
    Não tá nada, tava a brincar... isto tá tudo ligado.
    Agora é que começa o caminho...
    Mas não estás só, tens sempre um sinal que te ilumina e orienta...segue-O!...










    7 comentários:

    Lara disse...

    Olá

    Parabéns pelo blog inspirador ...
    Pretendo para fazer o caminho português em 2010, mas estou com alguma dificuldade em encontrar grupos para o perído da Páscoa.
    Alguma ajuda?
    Obrigada.
    Lara

    Sérgio Cebola disse...

    Olá, boa tarde

    Tenho connhecimento que a Associação Teatro Construção de Vila de Joane está a organizar, entre 29 de Março e 11 de Abril, uma peregrinação a Santigao. Mais informações: telefones 252993906/252922175, fax 252993905, email geral@teatroconstrucao.org, www.teatroconstrucao.org .
    Já agora aproveito esta oportunidade para divulgar o meu blogue em http://campusstellae1.blogspot.com/ .

    Ultreya et Suseya!
    Sérgio Cebola

    Anónimo disse...

    para los amigos portugueses que deje en santiago de compostela y continuaron hacia finisterre solo desearles que haya resultado la marcha tan estupenda como cuando anduvimos juntos. no es una despedida sinduda volveran acruzarse nuestros caminos, no se cuando ni donde, pero ante todo sabed que estais en mi corazon, para siempre, amigos.

    luis

    Miguel disse...

    Esta coisas à priori.. ao não dependermos só de nós, trocam-nos sempre as voltas!
    Abraço lá estarei à chegada!

    Anónimo disse...

    APRIORI gosto pouco de prever coisas, até porque o melhor é o facto de nada sabermos e tudo poder acontecer.
    APOSTERIORI penso que só poderá trazer saudade de uma viagem, um grupo, muitos acontecimentos vinículos, gargalhadas, encontros interiores e exteriores,caminhos do caminho,caminhantes do caminho, coisas achadas, coisas perdidas, coisas que nunca acharemos e coisas que nunca perderemos... mas, acima de tudo, MUITOS BRINDES que farão ter vontade de no futuro fazer AINDA MAIS BRINDES.
    Já brindámos hoje? Não? BRINDE!

    AC

    'João Carlos (Cájó) Côdeas Nojentito Caçola' disse...

    Carregadinho de bolhas??? "[C]omo aquelas saquetas de plástico ca malta gosta de estoirar ploc…ploc…ploc…ploc…ploc…"??? "Isso é muito bonito, é... É, isso é muito bonito", 'rogar pragas' assim aos outros!?

    Anónimo disse...

    Genial!
    Quase tão genial como o caminho narrado!
    Nada há a referir e muito ou tudo há a recordar e a reviver!

    Como dizia o JC (e não me estou aqui a referir ao João Carlos): Vinde e vede!
    Como dizia o JC (e não me estou a referir ao João Carlos): Tenho sede!

    BRINDE! BRINDE! BRINDE!

    E como dizia o JC (sim, agora refiro-me ao João Carlos) para a prózima «só levo os cigarros!», o resto...
    ... já lá está ou encontraremos por lá!

    Até breve, Tiago, muito em breve!

    BRINDE JUBILAR!

    João AC Caçola (o canadiano)