ARROTA - actividades pedestres


Para estar sempre narrota certa vão a:
A história d'arrota
O grupo arrota teve origem, ou melhor, começou a germinar no ano de 2002. Tinha saído dos escuteiros em 2001, no ano 2000 o meu Sporting foi campeão, após um jejum de 18 anos, época 1999/2000. Com a saída dos escuteiros a única actividade física que tinha era o futebol de salão, todas as sextas feiras, às 18h30m, no pavilhão de Oliveirinha. Este é o tal futebol da pança, onde semanalmente se juntam 10 a 12 panças para dar uns chutos na bola e marcar umas jantaradas, actividades que ainda hoje mantenho, tanto o futebol da pança como as jantaradas. Com a saída dos escuteiros além da actividade física ter diminuído, também a actividade social teve um decréscimo, pois nos escuteiros ambas estão relacionadas.

Andava eu nisto, a pensar em novos projectos para satisfazer o ego, quando apareceu, através da Câmara de Arouca, um convite público para a inauguração do PR 14 – Aldeia Mágica (Drave). Falei com o Amílcar que também andava no futebol da pança, este falou com a Ana Morais, que não andava no futebol da pança, e os 3 fomos ajudar a Camara a inaugurar o PR14.
Depois disto a Ana Morais desapareceu e voltou a aparecer, em Setembro de 2008, em Vale de Cambra, tipo D. Sebastião vindo dos ares do sul. Seja bem vinda.
a caminho de drave, por conta da camara de arouca, out 2002
Após o percurso pedestre a câmara, devido ao bom comportamento e andamento de todos os presentes, mais de 100, presenteou-nos com uma merendola de cartola, com variadíssimos produtos locais, regionais e distritais. Optei por um vinho verde de Penalva, chouriça cozida, broa, queijo da serra e azeitonas. Entre um verde e uma azeitona, verifiquei que os percursos pedestres poderiam ser um projecto interessante e uma boa terapia para variadíssimas causas, assim tipo professor Mambo, vejamos então:
  • São uma actividade física muito rica em alimentos naturais, à base de proteínas, vitaminas, ferro, cálcio, e taninos.

Previnem doenças cardiovasculares,

  • Fortalecem as articulações,



  • Activam a circulação sanguínea,



  • Combatem o stress, a fadiga e a solidão,



  • Rejuvenescem o espírito,



  • Fazem rir e chorar de tanto rir,



  • Proporcionam o contacto com a natureza,



  • Proporcionam entorses tíbio - tarsicas e bolhas


  • Conclusão: Os percursos pedestres seriam uma boa terapia e alternativa a ginásios, médicos, psicólogos, psiquiatras, restaurantes, cafés e outros.
    Formação d’arrota, 2002 / 2003
    Face aos factos constatados, e em conversa com o Carvalho e Silva, não é o dos sindicatos é o Amilcar de Mamodeiro, iniciamos uma serie de cenas, para por em pratica tão nobre iniciativa, a bem de nós e de outros que passavam por situações de depressão e opressão, isolamento e solidão, esgotamentos e enchimentos, conflitos existenciais, unilaterais e bilaterais, e outras coisas que tais, que já não passavam com sais, nem com água de minerais….passo a passo, palavra a palavra, copo a copo, formou-se o grupo:
    ARROTA – actividades de contemplação, descanso e bem estar” com o andar da carruagem (perdão, das botas) e acompanhando a evolução dinâmica das sociedades e dos tempos houve uma ligeira alteração do nome para:
    ARROTA – actividades pedestres e levantamento do garfo.

    A escolha do nome "ARROTA"
    Pretendeu-se dar um nome leve, arejado e que não deixasse duvidas quanto às actividades do grupo. Ao prazer manifestado através do ar, tanto na natureza como na mesa, juntamos o caminhar numa rota certa, então tínhamos: ar+rota=arrota, não ficava lá muito bem, dava a ideia que éramos uma cambada de arrotadores e sem maneiras, o que não era, nem é, o caso…. Então acrescentamos um "n" e, assim, sim, a contendo de várias familias, estamos sempre narrota certa, dum modo correcto, asseados e com boas maneiras. Mas na minha singela e elequoente opinião, o nome mesmo deve ser arrota, por ex: "vamos seguir a rota do magalhães", tão a entender, não tem mal algum, mas como vamos juntinhos, juntamos tudo e fica a+rota=arrota. Assim é que é.
    A primeira arrotadela (foi antes do tal “n”)
    Foi a 18 de Outubro de 2003, na mesa corrida da Taberna do Lavrador em Cambra, não sabemos se foi por um ou por uma, mas tudo indica que foi um, pois foi bastante sonoro e potente, após a realização oficial do primeiro percurso pedestre, PR 14 – Aldeia Mágica (Drave), pelo grupo arrota.
    a caminho de Drave, por conta d'arrota, out 2003

    a sair de Drave com a chuvinha no costado
    Um percurso fantástico, uma aldeia fantástica, um grupo fantástico e no regresso uma carga de agua fantástica. Molhadinhos até aos ossos e carregadinhos de fome, fomos muito bem recebidos e acolhidos na Taberna do Lavrador em Cambra, pelas 16h, onde nos proporcionaram uma merenda fantástica de: broa e enchidos fritos, cozido à portuguesa sem couves, já tinham ido para os porcos, arroz de feira, vinho, café, licores e muita conversa.
    Características do grupo
    Um grupo natural, amigo da comida artesanal, local, regional distrital e nacional, neo liberal, às vezes espiritual, que não passa mal, que gosta do areal e tem amigos no Bombarral. Um grupo sem regras, sem stresses, onde o amigo do amigo tem sempre um assento, não o circunflexo mas o de madeira. Um grupo com livro d’actas que não ata nem desata, mas que não cai em desgraça, tamanha é a sua graça e nas praças brinda-se com muitas taças.
    "Tascos Pedestres"
    Inicialmente prevalecia um “combibio natural” em volta da partilha da comida e da bubida que todos levávamos. Numa sombra, ou em várias sombras, refasteladinhos, concentrados e de olho no manjar do outro, arejávamos o corpo e recuperávamos energias para continuar o caminho. No regresso a casa parávamos num tasco para beberricar ou petiscar algo, outra vez por causa do combibio.
    Com a tal evolução das sociedades passámos a, na maior parte das vezes, a reservar restaurante, com hora marcada e tudo, coisa fina de gente fina.
    Arrotamos em muitos “tascos pedestres” mas há 2 que são considerados as sedes sociais do grupo arrota, para a zona centro e para a zona norte:
    • Zona Centro-Taberna do Lavrador em Cambra–Vouzela–232778111
    • Zona Norte-A Serrana da Freita/Sr Domingos-Merujal-Arouca-256947335
    Um agradecimento para todos que nos receberam, mas em particular para as pessoas destes 2 “tascos pedestres”, pela disponibilidade, acolhimento e bem estar que nos proporcionaram. Bem hajam.

    O núcleo duro, 2003 / 2007


      Amilcar, nº 52 desde agosto de 56, engenheiro durante a semana, gosta de futebol e do Benfica, sofre para dentro, anda de bicicleta, é de Mamodeiro, faz campismo e caravanismo, muito poupado, metódico, frequenta o ginásio, tem um signo do zodíaco, quando o Saturno está em Neptuno o Amílcar caminha mais e melhor, ainda não está reformado, mas para lá caminha, bom companheiro, ouve a antena 1 ou rádio terra nova, gosta de licor de mel, vê o farol da barra a milhas, mesmo com nevoeiro, criador do site ar.rrota.



      Alírio, às vezes camposana, nº 45 desde setembro de 63, estuda superiormente, preocupado com os destinos do país, asseadinho, fala com as mãos, limpinho, e musculado, já foi mais, isto vai preocupá-lo, seja, filosofo, aveirense, tem um blog, critico, contestatário, amigo, alimenta-se de barras energéticas da decathlon, faz filmes, não, não são desses, são dos outros, tem um signo do zodíaco, gosta de musica, dos clã, desporto preferido o da câmara e limpar o carro, cibernauta atento, bebida preferida coca-cola.
      João Carlos, o jójó cácá, o jeitoso, o benjamim, nº 42 desde julho 66, é de albergaria, gosta de galinhas, falador, cantor, sportingiusta, gosta de licores vários, protege os civis e os outros, ruço, olhos azuis, tem como referencia o Santana Lopes, deve ser das ondinhas do cabelo, não estuda, amigo da floresta e do ambiente, organizado, metódico, usa luvas para a lareira, adora galrrichinhos, também tem um signo do zodiaco, amigo e companheiro, adepto da rfm, passa muito tempo em serem de baixo.
      Ulisses, o rangel, nº 48 desde junho de 60, usa bigode, é de santa Joana, fiscal durante o dia, dorme durante a noite, clube Sporting, caminhar ou comer, comer ou caminhar é igual, já estudou, rijo e duro, gosta de fazer varas de caminhada para oferecer, faz férias na barra, joga futebol da pança, bom companheiro, foi a Santiago aos bochechos e veio de carro, segue linhas d’agua, linhas curvas, rectas e outras, aventureiro, amigo dos escuteiros, bom companheiro, é arejado, leva sempre bom vinho, gosta de presunto e queijo, não fuma, excepto quando tá o Alberto.


      , o da cruz, nº 47 desde dezembro de 60, tipo árabe, tem ar de turco, não faz a barba, joga futebol da pança, é do Sporting, sagitário, gosta de vinho, é peregrino para lá e para cá, ri com facilidade, escreve os diários dos caminhos a sanitar, observador, gosta de minis e altas, morenas e outras, amigo, conversador, já se repete quando fala, começou a usar óculos, gosta do ventilinho, não conduz, tem carta de bicicleta, é do sobreiro, tem um pucaro, ligaduras, comprimidos e remongel, gosta de comboios, das estações e das pessoas, fecha os olhos quando espirra.
      O reforço de 2008
      O turco, o do púcaro, devido a uma mialgia de esforço, uma tendinite crónica e problemas com um joanete, passou à cómoda situação de consultor pedestre, assim tipo aqueles gajos que não fazem um cu, aparecem de vez em quando para dar uns bitaites e teem a mania que sabem tudo. Com rigor e transparencia, procedeu-se á abertura de um concurso interno, e a escolha recaiu no Tavares.
      João Paulo, o Tavares, da familia dos Tavares, nº 35 desde Agosto de 73, outro engenheiro, mas à civil, viciado nas escolas, vai a todas, amigo, não liga à bola, nem ao totobola, é leão, destronou o jójó de benjamim, descobriu o vinho verde em Pombal, toca bytes e toca bites, é fotografo, às vezes, faz videos sérios e curtas metragens a rir, ri baixinho, peregrino de dois sentidos, para lá e para cá, calmo, tranquilo, sereno, moderado, simples e composto, nas descidas doem-lhe os travões, aveirense, não fuma, tem um renault com cheirinho.
      E pronto ...

      Arrota uma iniciativa simpática, dinâmica, agradável, de todos e para todos que procuram momentos de prazer, de paz, de tranquilidade, e bem estar, de modo a contrariar, os efeitos de um quotidiano cheio de pressas, turbulento e demasiado competitivo, na minha opinião, porque ainda sou do tempo das coisas feitas com paixão e alma, e, felizmente tenho tido a possibilidade e a oportunidade de continuar a aderir às coisas, às causas e às pessoas desse modo. Agora, outras gentes esperam outras iniciativas.
      Até já.
      “caminhar, abre-se e é só andar”




      3 comentários:

      Anónimo disse...

      so quero dizer que estou com muita sono e que esta muita fixe!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

      Anónimo disse...

      Amigo, gostei principalmente do “..., o jeitoso,...” e “...adora galrrichinhos...” já para não falar das galinhas, é claro!!!!!!

      Um abraço pelo momento de inspiração.

      Anónimo disse...

      Já foram muitos caminhos, muitos kms, alguns litros de tinto e branco, licor de mel, hortelã, café, e até de bolota.
      A amizade vai acontecendo e vai-se entranhando.
      Está excelente.1abraço. Amílcar