Mais importante que as
manifestações de ostentação dos cristãos, seria bom que cada cristão no seu
local de trabalho ou lazer, na sua relação com as pessoas, com a natureza e com
as coisas conseguisse desenvolver e aplicar como forma e prática de vida os
valores expressos no cristianismo. Que são muito bons!
O que assisto e observo são
cristãos, alguns de Bíblia na ponta da língua, possivelmente com uma cruz ao
peito e outra nas costas, um tercinho no bolso, ou dois ou três, assíduos à
missinha dominical, e depois desenvolvem práticas diárias, nas relações com as pessoas
e com as coisas, que não tem nada, mesmo nada de cristianismo nem doutrina
social.
E mais grave, na minha
opinião, são os cristãos que ocupam lugares influentes na sociedade:
instituições, organizações, empresas e que poderiam aproveitar a oportunidade
para, sem mostrar o terço ou a biblia, desenvolverem boas práticas laborais, humanas
e socias, enquadradas num bom profissionalismo e competência.
E que observo eu?
Parecem lobos famintos na luta
pelo poder e/ou pelo dinheiro, “no quero mando e posso” e cumprem “religiosamente”
a hierarquia e o código deontológico.
Depois é vê-los na missinha
dominical como cordeiros com um ar muito celestial.
Eh pá! Façam opções!
Deus não vos cobra nada,
nem vos obriga a nada!
Se querem ser cristãos assumam-no
e saibam ser cristãos.
E como diz o meu amigo
Miguel Conde:
Anda por aí muito cristão
que pensa que é, e não o é.
Anda por aí muito cristão
que pensa que não o é, e é.
2 comentários:
Palavras tão certeiras nesta sociedade encapuçada de democracia feudalista.
Verdade palavra a palavra.
Que a verdade seja dita...
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