Tenho um amigo, o Alex, que fomenta e promove o brinde!
Um gajo vai ao WC, pimba, um brinde ao gajo que foi ao WC. Um peregrino fez uma bolha, pimba, um brinde á bolha do peregrino! Um gajo comprou um carro velho a cair de podre, pimba, um brinde ao carro podre!
Isto do brinde é como o sarampo, pega-se num instante. Foi o que aconteceu ao grupo social e recreativo dos peregrinos com quintas-feiras azuis e conventuais!
Se o Alex promove o brinde de uma forma personalizada, o Marcelo Copello, brasileiro, promove-o de uma forma literária e diz: (para leres o artigo completo clica aqui)
“Como na máxima anónima: "as águas separam os povos do mundo, o vinho os une." E o momento síntese desta comunhão é o momento do brinde, quando, após algumas palavras de louvor, batemos os copos, olhos nos olhos e bebemos à saúde de alguém, como voto de êxito, em comemoração a algum acontecimento ou simplesmente celebrando a vida.”
(esta tirada do Marcelo tem brindes, concerteza!)
“…para o ato de tilintar as taças ao se brindar. Dionísio, o deus grego do vinho e da fertilidade, teria iniciado a prática de fazer o som percutindo as taças umas nas outras para tornar completa a experiência sensorial da degustação do vinho. Esta, até então, só evocava quatro dos cinco sentidos: visão, olfato, tato (na boca) e paladar. A audição estava ausente."
(sempre gostei mais do Dionisio do que do Baco, alem dos brindes era mais fértil!)
“Apesar de sua origem ancestral, o ato de brindar só se popularizou no século XVI, quando começou a virar moda na Inglaterra. Em inglês, a tradução de brinde é "toast" (torrada), e deriva do costume de colocar pão torrado num cálice para lhe dar sabor de vinho. Quando se bebia à saúde de alguém, era preciso esgotar o cálice para chegar na torrada embebida."
(daqui a influencia inglesa no uso lusitano, “bebe lá isso de penalty”.)
Agora eu.
Aqui o meu blog, para os mais distraídos, faz umas alusões e incursões à “pinga” e á cerveja, sempre com orientação e moderação divina, naturalmente, e que não é mais do que um incentivo à celebração da vida e ao prazer de viver em comunhão, com alegria e humor.
Desde a celebração da fé, passando pelas nossas casas, até aos bares, todos os motivos são bons para celebrarmos o momento, e se possível, com brindes: aos amigos, as amigas, aos caminhos, aos peregrinos (a pé, de bicicleta, de mota, de autocarro…), ao sucesso dum amigo, aos aniversários, ao casamento, ao bacalhau assado na brasa, à família, à vitória do meu clube, à vitória do clube dos amigos, ao queijo da serra da estrela, às pessoas, ao cozido à portuguesa, aos filhos, ao dia disto, ao dia daquilo…e façamo-lo, preferencialmente com vinho, bebida nobre que faz parte da humanidade ou champanhe.
Mas podemos brindar com cerveja, sumos, refrigerantes (preferencialmente Sumol), whisky, água ou café, o importante é que se celebre o momento, que se brinde!
E como um brinde implica estar com alguém, é um bom motivo para um bom “copo” e uma boa conversa!
Como seria bom que a vida fosse, para todos, um brinde permanente… com vinho ou com água, não faz diferença, o importante é que se brinde!
Já brindei sozinho, (tlim tlim na garrafa), não é a mesma coisa!
4 comentários:
...é, de facto também já brindei sozinha. E, tal-qual...não é a mesma coisa!
Brindemos ao consenso e à opinião comum :)
Beijo daqui
beijo tb daqui com brinde incluído
Até ao próximo brinde!!
Bjs
até ao próximo brinde!!!
Bjs
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