O Natal
Sempre que chegamos a Dezembro, temos o Natal. Desde o Séc IV que o Natal calha sempre no dia 25, formidável, não há desvios, tudo certinho e direitinho.
É assim todos os anos, sem tirar nem por, porque quem põe são as galinhas, primas direitas dos perus e das peruas.
Os perus e as peruas são umas aves do caraças, feiinhas, com olheiras, já se vai ver porquê, mas sem stresses. Além de fazerem glu.glu.… acompanham os grãos de milho, ou outros, com Whisky, com muito Whisky, daqui a expressão popular de quando vimos um gajo entornado: “tá cum grão na asa”. Entusiasmadas com a bebida, (daí as olheiras) estas aves, de glu glu em glu glu, embarcam Whisky que se fartam até ficarem tão tortas, tão tortas, como as ruas direitas das nossas cidades, e de seguida enfiam-se direitinhas no forno, para a ceia do Natal.
Como o Whisky (do bom) era muito caro e como a maioria da malta cá do burgo lusitano, não tinha nota, tusto, graveto, plim, para o comprar, o Peru foi substituído pelo Bacalhau, que só bebe água, muito mais barato.
Em outras regiões lusitanas optaram pelo polvo (também bebe água, mais barato).
Era para vos falar da imimportânciao Bacalhau na gastronomia lusitana, mas já tanta gente falou disso, que acho mais apropriado deixar-vos aqui uma receita de Peru, (caso tenha graveto pó whisky) que um dia o meu amigo Miguel me enviou, para a noite de Natal.
Sempre que chegamos a Dezembro, temos o Natal. Desde o Séc IV que o Natal calha sempre no dia 25, formidável, não há desvios, tudo certinho e direitinho.
É assim todos os anos, sem tirar nem por, porque quem põe são as galinhas, primas direitas dos perus e das peruas.
Os perus e as peruas são umas aves do caraças, feiinhas, com olheiras, já se vai ver porquê, mas sem stresses. Além de fazerem glu.glu.… acompanham os grãos de milho, ou outros, com Whisky, com muito Whisky, daqui a expressão popular de quando vimos um gajo entornado: “tá cum grão na asa”. Entusiasmadas com a bebida, (daí as olheiras) estas aves, de glu glu em glu glu, embarcam Whisky que se fartam até ficarem tão tortas, tão tortas, como as ruas direitas das nossas cidades, e de seguida enfiam-se direitinhas no forno, para a ceia do Natal.
Como o Whisky (do bom) era muito caro e como a maioria da malta cá do burgo lusitano, não tinha nota, tusto, graveto, plim, para o comprar, o Peru foi substituído pelo Bacalhau, que só bebe água, muito mais barato.
Em outras regiões lusitanas optaram pelo polvo (também bebe água, mais barato).
Era para vos falar da imimportânciao Bacalhau na gastronomia lusitana, mas já tanta gente falou disso, que acho mais apropriado deixar-vos aqui uma receita de Peru, (caso tenha graveto pó whisky) que um dia o meu amigo Miguel me enviou, para a noite de Natal.
RECEITA DE PERU COM WHISKY
(Uma receita original)
Ingredientes
- 2 Garrafas de Whisky (do bom é claro)
- 1 peru de aproximadamente 5 kg
- Sal a gosto
- Pimenta a gosto
- 350 ml de azeite
- 500 gr de bacon em fatias
Modo de preparar:
- Envolver o peru no bacon e temperá‑lo com sal, pimenta e massaja‑lo com azeite
- Pré aquecer o forno durante aproximadamente 10 minutos
- Servir-se de uma dose bem aviada de whisky enquanto espera.
- Colocar o peru numa assadeira.
- Sirva‑se de mais umas doses de whisky.
- Axustar o terbostato na marca 3 e, debois de uns 20 binutos mudar para assassinar, digo assar a ave.
- Derrubar uma dose de uichhhhquey (pela goela abaixo, é claro).
- Debois de beia hora, avrir a berda da borta e gontrolar a assadura do pato.
- Begar a garrava de vuissssc e emborcar outra dose.
- Depois de beia hora, cambalear até ao vorno, abrir a porra da borta e enfiá‑la no peru, digo birar a abe ao gondrário.
- Gueimar a mão ao vechar a porra do vorno e dizer um balavrão do caraio.
- Tentar zentar na gadeira, servir‑se de uoooootra dose boua de uisssgue.
- Cozer (?), gosturar (?), gozinhar (?), sei lá, fodazze, dando fazz, ao beru.
- Deixar o filho da buta no vorno por umas 4 horas.
- Dendar retirar a berda do beru.
- Mandar mais umas doses de vvuiiiisscc para dentro (da goela, claro).
- Dendar dovamente dirar o sacana do beru do vorno, porque na primeira dendadiva dãããoooo deeeeuuuu.
- Pegar o beru que gaiu e enxugar o fillo da buta com o bano de lavar u jão e gologa‑lo numa pandeja ou em qualquer outra borra, bois avinal, eu nem gosssssssssssto muito de beru…
- Bronto, já dddá!
Beliz carnabal, ops...Pascoal....carais...hic...Batal.
3 comentários:
Estava tentada a fazer a receita, mas faltava-me a companhia...
não nos conhecemos, claro... vi o teu blog por acaso.. mas já me fartei de rir com este post antigo.. é do melhor.. obgd pelas gargalhadas.. :)
Siga-lhe as andadas que vale muito a pena :)
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