Solstício de Verão no caminho para Maria

Meia volta volta e meia, e sem fazer muito chinfrim, monto-me nas botas e faço uma direta espiritual até Fátima. Gosto de Maria e de ir a Fátima. 

Estes trilhos, para Fátima e Santiago, e outros, são templos que me acolhem e iluminam as botas na fé e na gratidão do que me é oferecido. Rezo com os pés.

Orientei-me pelo solstício de verão que encurtou o silêncio e a luz da noite, e prolongou as retas e até as curvas pareciam retas. Ou é da idade, que se vai acentuando, ou por ser um caminho anticovid, ou sei lá...cheguei cansado e com esforço. Acendi as velas. 

E porque nem só de curvas, retas e meditação, vive o Homem, iniciei uma reflexão profunda, mascarado com amigos mascarados, sobre a importância dos brindes, com sabor a leitão, na partilha de nós à mesa.

Para que nada nos turbe é bom estarmos em comunhão.

 

20.06.20


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