Enchem leve, levemente,
Como quem chama por mim
Será sumo? Será água?
Sumo não é, certamente
E a água não soa assim.
É talvez a sangria:                          
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma pinga caia,
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| imagem de: gartic.uol.com.br | 
na  quieta alegria                            
das garrafas do cantinho…                                              
Quem enche, assim, gorgulhosamente
com tão singelo gorgulhar,
Que bem se ouve, bem se sente,
Não é água, nem aguardente,
Nem é sumo de pasmar…
Fui ver. O vinho jorrava  
do verde opaco da garrafa,
delicado e rubi, aveludava…
Os lábios que o degustava
Com sabores que ocultava.
Olho-o através da garrafa. 
E vejo amigos, gente que passa,
O Baco, o Dionisio e gente da praça.
Brindes e afetos em volta de taças,
Dão cor e magia à vida que passa.
claro que isto foi adaptado da: "balada da neve", de augusto gil.          
 
 
 
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