pegada em Aix de Provence

A família Rebento d’Oliveira, oriunda da Galiza, com assento em Aveiro, espetou-se, não contra um poste, mas de malas e bagagens em Aix-de-Provence, terra de Cézanne, (este homem até metia impressão) com passagem por Marselha, terra de Trezeguets e Henrys, ai tantos...

À boa maneira lusitana aí fomos nós, de mochilinha quase vazia, naqueles voos baratuxos, onde só falta o piloto andar de bata azul, cor da Raynnair, a dar as instruções de sobrevivência e a vender perfumes e raspadinhas. São uns voos divertidos, começa logo com o acesso ao avião, parecemos uns clandestinos devidamente credenciados a entrar pelas portas dos fundos dos aeroportos. Nada de misturas que podem ter sarna. O acesso ao avião é porreiro, tipo paragem de autocarro, mas sem paragem, tudo em filinha indiana e à ordem, tudo em passo acelerado pás escadinhas.

Andamos nós nestas andanças, tipo nómadas, por causa de um Rebento mimado, já não sei se é de Oliveira ou de Videira, que decidiu fazer um mestrado em vinhos, na cidade de Montpellier. Não lhe chegava a Região da Bairrada ou a Região do Minho, não!!!! Tinha que ser em França, é mais fino, dá pinta social... e como não bastasse já anda aí um zumzum que a seguir é para a Alemanha, por causa do champanhe...

a chegada dos clandestinos credenciados, pelos portas dos fundos

 

 os rebentos d'oliveira, muitos queijos, presunto, bom vinho e um mercado em Marselha

 50% dos rebentos em Aix de Provence na feira de Natal

uma cervejinha e uma voltinha nas ruas estretinhas

continuação da voltinha nas ruas estretinhas de Provence

Aix de Provence e a fotografia que se impunha dos tugas na marina, em Marselha

Bem, foi um fim de semana calmo, tranquilo e agradável, de sexta-feira à noite até ao domingo de manhã, andamos de avião, táxi, autocarro, metro, comboio, camioneta, conseguimos ir a Provence, dormimos num hotel F1 (nome curioso para hotel) e nos bancos do aeroporto. É assim a vida dos nómadas que apaparicam os rebentos mimados.