Catedral de Santiago


A catedral de Santiago de Compostela é um dos principais pólos da peregrinação católica e de outros viajantes.
No sec. IX, o bispo Teodomiro de Iria Flavia identificou um pequeno templo romano com o sepulcro do Apóstolo São Tiago, em consequência desse descobrimento, o rei Alfonso II mandou erguer um templo em volta da referida construção pagã. No ano de 899, Afonso III mandou construir uma basílica sobre o templo erguido por seu antecessor. O aumento das peregrinações dá origem a uma nova construção iniciada no ano de 1075, no reinado de Alfonso VI, o templo que vemos hoje.
De estilo românico com planta de cruz latina e três naves, (características das igrejas de peregrinação que apareceram no período das cruzadas) capelas laterais que se dispõem em ordem ao longo de todo o templo possuem um espaço com individualidade própria, da época românica conservam-se apenas algumas capelas do deambulatório.
A fachada da Acibechería é neoclássica. A fachada das Praterias é românica. A Porta Santa é barroca (1611) com relatos biblicos. A fachada do Obradoiro é de estilo barroco, destacando-se as grandes janelas do corpo central, das maiores anteriores à Revolução Industrial. A catedral é declarada Monumento Histórico-Artístico em 1986.
Para quem não tiver muito tempo e quiser ter uma visão geral do interior, o melhor ponto de observação é a partir da parte posterior do altar-mor, onde se encontra uma imagem de Santiago.
A catedral de Santiago é importante pelo que mostra e pelo que esconde.
planta da catedral de santiago

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