Caminho Aveiro - Fátima 2007


  • Caminho: Aveiro - Fátima
  • Período: 4, 5, 6, 7 Abril 2007
  • Local Saída: Esgueira
  • Participantes (9):
  • o peixinho, a dores, o tozé, a paula, a paula, o zé, a irene e a isabel e o toninho
  • Apoio: o toninho
O nosso apoio ia de Toyota
O António (Toninho) foi o nosso apoio permanente do caminho, estava sempre no sitio certo à hora certa, um bom apoio e um bom companheiro.
O grupo
Um grupo muito interessante, alegre, de espirito aberto e solidário, de respeito pelos momentos individuais e sempre dsponível... Na liberdade individual da peregrinação conseguimos gerar motivações para o sucesso do grupo. Penso que todos recordarão aqueles momentos como seus e de todos.
As pessoas do caminho e a mesa
Em todos os sitios por onde passámos e abancámos, fomos muito bem recebidos. A todos o nosso obrigado e bem hajam. As refeições eram momentos muito bem vividos, pareciamos aquelas familias numerosas em volta da mesa, tudo a falar e muito bem dispostos, possívelmente era da água... ou do café... ou da fé...
As orações e reflexões
Cada um, individualmente, quando queria, como queria, de acordo com o seu caminho, tinha tempo, espaço, tranquilidade e serenidade para ter os seus momentos...
Primeiro dia
Saímos de Esgueira em passo de caracol, a Isabel começou o caminho já com uma bolha e a dizer se não podíamos fazê-lo em menos dias pois tinha que ir passar a Páscoa à terra...e que não eram precisos tantos dias !!!!.....
Em Mamarrosa, onde almoçamos na ADESMA, demos uma curva com mais velocidade e o Toninho, o nosso apoio, que vinha atrás, de carro, perdeu-nos....ás vezes os peregrinos também assapam...
Passamos para a zona industrial de Cantanhede e terminamos o dia, vindo dormir a casa, pois estávamos perto e houve dificuldade em arranjar alojamento em Cantanhede.
Segundo dia
Uma Paula, por motivos de saúde, ficou em casa, foi pena. A outra Paula, sempre a sorrir, cumpria mais uma etapa do seu percurso... A Isabel continuava a dizer se não podiam ser menos dias .... tinha que ir à terra.... A prima Dores começou a pensar no monte de Santa Catarina da Serra... ai...ai.... O Zé, o Tozé e o Peixinho continuavam à procura de qualquer coisa para refrescar os pés...
Após o almoço, no Chinfrão, em Alfarelos, entramos nos campos e junto ao rio Arunca fomos conduzidos até Soure. Nem se deu pela Irene e pela Paula no meio de tanta natureza... A parte mais bonita do caminho, tem um se não, não há um único sitio para refrescar as botas com uma mini... sim porque as botas aquecem e temos de as refrescar... chegamos a Soure e uns pingos de chuva deram-nos as boas vindas...
Na Pensão "A Viela", onde pernoitamos, em volta da tal mini pás botas, procuramos saber informações sobre o caminho para o dia seguinte junto de dois Sourenses, que estavam, pelo aspecto, à bastante tempo em volta dos tintos e das palavras, um dizia uma coisa, outro dizia outra, aquilo eram só caminhos ... com tantos atalhos ficamos num beco sem saída.... recebemos a visita de familiares, jantamos e recolhemos aos quartos....o primo Tozé continuava com aquele problema do ar...
Gostei muito de Soure, vila simpática e acolhedora. Fui à igreja, pás minhas orações de esxta-feira santa, sentei-me num banco ao pé do altar a contemplar um vitral e fiquei particularmente satisfeito por ver que o Santo do vitral era Santiago, o santo de Soure... quer dizer à um ano fui visitá-lo a Compostela, agora Santiago está comigo (connosco) no meu (nosso) caminho para Fátima... coisas...
Terceiro dia
Levantámo-nos cedo, o dia ia ser longo. Com as explicações que recebemos para encurtar caminho...perdemo-nos nos campos...voltamos atrás e fomos por estrada até á antiga EN1 e daí até Pombal, este percurso na EN1 foi o pior do caminho, mas mesmo nas coisas más, surge luz, estávamos a passar ao Manjar do Marqês ao meio-dia, pronto toca a almoçar... que almoço saboroso... e depois para caminhar...uufufufufuf
A Dores continuava a falar no Monte Santa Catarina da Serra... arejava as sandálias e dava uns ais... a Isabel já falava que ao menos deviamos chegar a Fátima ao meio dia....para ainda ir à terra.... o Tozé continuava com aquele problema do ar... A Irene devia estar a pensar na natureza do dia anterior... o Toninho ficou no Toyota a dormir uma sestinha...
A partir de Pombal não tinhamos nada marcado para dormir... logo se havia de arranjar qualquer coisa... o Toninho foi à frente e com as suas caracteristicas de bom comunicador, arranjou uns quartinhos muito amorosos no Barracão. O nosso quarto, o dos homes, entre variadissimas e coloridas coisas, tinha uns peluches e uns corações em setim cor de rosa, que eram um regalo para os olhos... dormimos os 4 num jardim... foi lindo, terno e carinhoso... que noite de riso... e o Tozé continuava com aquele problema do ar...
Jantamos no Pinto, careiro, recebemos a visita de familiares, confraternizamos e fomos todos contentes para o jardim dos peluches...
Quarto dia
O dia D, saímos pelas 5h30m, ainda a falar do jardim... estavamos bem e ansiosos, era a última etapa... a Dores já suspirava pelo Monte Santa Catarina da Serra... paramos na Caranguejeira para um bolo e um café... cada um com o seu passo subiu o Monte da Santa Catarina da Serra, esperamos uns pelos outros no cimo, já sentíamos o cheiro e a alma de Fátima, os nossos rostos espelhavam a alegria do momento, faltava pouco... Almoçamos à entrada de Fátima e partimos para o santuário... A Isabel já não queria ir à terra...
O encontro
... bem... o encontro... o encontro com Maria!!!!!.... uuffuf... bastante emotivo... e abraços sentidos de quem viveu o caminho... e o momento.

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